sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Comunicação entre homens e mulheres

Na teoria da comunicação, temos um axioma (cinco ao todo) que estabelece que toda comunicação tem aspectos referenciais (ou do conteúdo) e conativos (motivação/empenho/vontade/desejo), sendo que os conativos definem os referenciais. OU SEJA, a forma como se enuncia/interpreta a mensagem pode trazer outros significados. ASSIM, um conteúdo que nós homens entendemos como inútil e "fugaz" no caso das palavras singelas de uma mulher podem ter outro significado completamente diferente, de alta intensidade e utilidade para ela. Essa distinção de gênero não é regra, ainda que reforçada socialmente.

Cabe ressaltar que todos nós, não apenas fala, mas usa do chamado "não-verbal". Desde a forma de se vestir ao movimentar dos dedos e do corpo como um todo podem trazer vários significados.

Então, o que o senso comum tem por "Querer dizer uma coisa e fazer outra", "gostar e se fazer de difícil", "não tolerar erros iniciais", "ser ritualista e complexa", e assim por diante podem ser analisados sob esse enfoque de que todos são uma forma de comunicação (outro axioma, é impossível não comunicar), estão dentro de um contexto e antes de observar essas ações pela prisma da vantagem ("o que ganham"), do narcisismo ("o que querem"), da rigidez ("nunca toleram nada"), da sinuosidade ("outra coisa totalmente diferente") procurar perceber que nós (do ponto de vista masculino) temos parte nessa comunicação e nesse contexto, nós interagimos, a forma como nós damos continuidade/lidamos interfere nessa comunicação e no desenrolar do contato (outros 2 axiomas, a influência da pontuação na conversa e o intercâmbio de simetria ou oposição)

Nós também poderíamos analisar essas ações sob outras óticas, seja pelas competências interpessoais ou então por princípios "maquiavelianicos", mas eu acho essa muito mais positiva e engrandecedora, além de não precisar chegar aos excessos sexistas que abrem margem para várias intepretações e incoerências.



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